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Operação Triunfo
Em 2007 surge a Operação Triunfo. De onde surgiu a ideia de participares? Foste tu quem tomou a iniciativa de se inscrever no programa?
Ricardo Soler - Sempre fui fã da Operação Triunfo, do formato. Sempre desejei participar mas sempre disse que a Enfermagem estava em primeiro lugar. Quando terminei o curso e surgiu a oportunidade inscrevi-me, mas quando me inscrevi o meu nome já lá estava repetido algumas vezes…pelos vistos houve amigos meus que se lembraram do mesmo!
Segundo tu próprio, és um pessimista. Em todas as galas eram nomeados 4 concorrentes para sair. A verdade é que semana após semana, tu ias ultrapassando todas as metas e a nomeação nunca chegou. Pensavas muitas vezes que irias ouvir o teu nome?
RS - Sim. Havia sempre possibilidade de o meu nome estar naqueles quatro porque eu era um aluno da escola e estava sujeito a apreciações e avaliações. E visto que nunca ficava satisfeito com as minhas actuações, esperava sempre ser nomeado por uma ou outra falha. Olhando para trás, fico muito satisfeito por nunca ter sido nomeado, como já disse algumas vezes, esse é o verdadeiro sabor da vitória!
Para além de te ajudar a abrir as portas no mundo da música, o que mais te trouxe a O.T.?
RS - A O.T. mostrou-me que o mundo da música não é fácil, a O.T. ensinou-me que realmente existe gente má em todas as áreas e às vezes estão mesmo ao nosso lado, a conviver connosco. Mas a O.T. também me trouxe amigos, a Denisa, a Filipa, o Nuno, a Cláudia, a Helena Vieira, a Paula Oliveira e tantas outras pessoas que às vezes só estavam nos bastidores e que marcaram a minha vida. A O.T. trouxe-me acima de tudo uma restauração da minha confiança em relação à minha voz, deu-me a conhecer ao público que me recebeu de braços abertos e que ainda hoje me dá os parabéns quando me vê na rua…e isso é incrível…não tem preço!
A O.T., como tudo na vida, teve os seus prós e terá tido os seus contras. Voltarias a participar? O que mudarias no formato?
RS - Voltava a participar! Mudava muitas coisas no formato; escolhas musicais mais interessantes, repescagem de um aluno expulso, mais promoção ao programa, mais variedade de aulas dentro da escola, visitas de cantores internacionais…
Após a O.T.
Em 2008, tiveste um convite de Renato Júnior, para o Festival da Canção. Na altura referiste ser um orgulho participar num programa deste tipo. Apesar de teres recebido alguns convites, recusaste regressar este ano. Está posto de parte um eventual regresso no futuro?
RS - O festival da canção foi uma experiência diferente onde realmente tive orgulho de fazer parte, visto que foi algo que sempre quis experimentar, no entanto, não faço qualquer intenção de voltar a participar em futuras edições enquanto intérprete.
Que coisas guardas de positivo da experiência da edição de 2008?
RS - Guardo de positivo o apoio das pessoas que sempre estiveram do meu lado (família, amigos, fãs).
Estreaste-te no teatro musical na pele de Dean Martin, em Sinatra Blue Eyes. Cantar num tom mais grave, ao interpretares este papel, foi um desafio, na medida em que ficaste conhecido pelo teu impressionante falsete?
RS - Vestir a pele de Dean Martin, no musical Sinatra Blue Eyes, foi sem dúvida um desafio visto que Dean Martin tinha uma tacítura completamente diferente da minha e uma maneira muito característica de interpretar as suas canções. Tentei ser-lhe o mais fiel possível estudando os seus movimentos, expressões e voz e foi aí que o desafio foi maior pois tive que cantar num tom bem mais grave que aquele a que estou habituado mas com trabalho e estudo tudo se consegue!
Em 2008 integraste o coro dos cantores residentes do Chamar a Música, na SIC. Foi difícil trabalhar com a orquestra do programa e com Inês Santos e com o Pedro Mimoso?
RS - Difícil? Não. Foi exigente pois tínhamos dois programas para gravar por semana com apenas um dia de ensaio, a isto adicionem quarenta e poucos excertos de canções para aprender e todo um dia de gravações por programa. Foi uma escola formidável e acho que nunca me diverti tanto a trabalhar, o Herman José é um génio e poder cantar com instrumentos ao vivo é um grande bónus, só posso agradecer ao Maestro Pedro Duarte e a todos os músicos pelos 18 programas de convivência! Quanto aos meus dois colegas de trabalho, penso que não poderia ter escolhido melhor, divertimo-nos sempre tanto os três apesar da pressão que estava posta em cima de nós.
Foste um dos concorrentes da O.T. que mais concertos deu durante 2008. Qual foi o concerto que mais gozo te deu? Porquê?
RS - Todos os concertos têm a sua localidade, tipo de público e situações específicas. Todos os concertos foram importantes para eu me poder ambientar ao palco e ao mais diverso público. Mas lembro-me perfeitamente do meu primeiro concerto em Alenquer e num concerto que dei na ilha do Faial, nos Açores, o público não parou um segundo e estivemos uma hora e meia a cantar, a saltar, a dançar e no fim nem me apetecia sair dali!
Em breve, disponibilizamos a 3ª e última parte desta entrevista. Fiquem atentos. E obrigada a todos aqueles que contribuiram!